segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005

Peixes exóticos encontrados após o Tsunami

Após a grande tragédia do Tsunami e a reviravolta de toda fauna marinha, pesquisadores tem encontrado diversas espécies de peixes até o momento desconhecidas, confira as imagens:













Governo amplia uso do software livre

O Gesac, programa do Ministério das Comunicações que leva a Internet, via satélite, a comunidades remotas, ampliará em 2005 a troca de softwares de códigos proprietários, a exemplo do Windows, pelos abertos, como o Linux. A iniciativa trará economia de R$ 27 milhões para o país.


São Paulo - O governo federal continua apostando alto no software livre. Agora é o Ministério das Comunicações que anuncia a ampliação de seu uso no Gesac, programa que leva a internet e todos os seus serviços, via satélite, e mais uma série de outros benefícios digitais, a localidades remotas com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

Atualmente, o Gesac atende 3.200 comunidades, com pontos de conexão instalados em escolas, associações de bairros, creches, sindicatos, prefeituras e unidades das Forças Armadas. Até o final de 2005, a expectativa é a de que mais 1.200 sejam beneficiadas com um kit que inclui antena, modem e um servidor, se necessário.

Cerca de 4.500 das 18.000 máquinas instaladas até agora pelo Gesac, já vêm com programas de código aberto, como o Linux, OpenOffice (o equivalente ao pacote Office da Microsoft), editor de imagens Gimp e browsers Mozilla e Firefox.

Segundo Antonio Albuquerque, diretor do Departamento de Serviços de Inclusão Digital, órgão que coordena o Gesac, a iniciativa deve gerar uma economia de R$ 27 milhões para o país.

UE recomenda formato do OpenOffice como standard

“UE recomenda formato do OpenOffice como standard - O organismo europeu quer adoptar o formato do OpenOffice como standard para uso dos Governos da União Europeia, entre si, e com os cidadãos. O Comité de Telemáticas e Administrações (TAC) reuniu esta semana a fim de estudar a viabilidade da adopção do formato do OpenOffice como standard. O organismo da União Europeia reconheceu que a entidade tem uma elevada responsabilidade em relação ao sector público, o qual deve assegurar o acesso generalizado à informação. Desta forma, e com vista à racionalização e melhoramento da interacção com os cidadãos e empresas, o TAC recomenda o uso do formato aberto para os documentos de texto. A decisão deste organismo foi tomada após ter sido ouvido um conselho de especialistas na matéria. O Comité apela à uniformização de formatos como uma forma de tornar a interoperabilidade possível entre governos e cidadãos da União.”

Brasil tem 5,3 milhões de usuários de banda larga

É um crescimento de 20,5% em 12 meses, segundo o Ibope


São Paulo - O Brasil encerrou 2004 com 5,3 milhões de usuários domiciliares de internet de banda larga, segundo pesquisa do Ibope/NetRatings. É um crescimento de 20,5% em 12 meses. A diretora do Ibope/NetRatings, Fabia Juliasz, afirma em relatório que os assinantes de banda larga já respondem por 70% do tempo de uso da internet domiciliar no País.

"Trata-se de um público de alto poder aquisitivo e que, em alguns segmentos profissionais, como o dos executivos, gerentes e profissionais liberais, já supera o número de usuários em linha discada", diz. De acordo com o relatório, 2004 terminou com 730 mil profissionais liberais navegando em banda larga, contra 560 mil em linha discada.

A pesquisa apontou que nem mesmo as férias de verão conseguiram reduzir o tempo que os brasileiros gastaram navegando na web. Em janeiro, o uso médio nos domicílios conectados aumentou em mais de 1 hora em relação à dezembro e atingiu 14 horas e 35 minutos. O número de usuários, entretanto, apresentou uma pequena redução, com 10,65 milhões de pessoas em janeiro, contra 10,8 milhões em dezembro.

Outro destaque da pesquisa é o crescimento do tempo de utilização de aplicativos como mensagens instantâneas e programas multimídia, que em janeiro foi de 5h34. "É praticamente o dobro do tempo gasto pelos americanos (2h08)", afirma o relatório. Nesse quesito, os brasileiros só perdem para os espanhóis, com 6h16.

O Ibope também destaca os efeitos do uso da internet sobre as companhias de telefonia. Segundo a pesquisa, no mês passado, mais de 400 mil brasileiros utilizaram o Skype, programa que permite a conexão telefônica via web, representando um aumento de 65,8% no últimos 6 meses. O tempo médio de utilização do Skype, por usuário, foi de 23 minutos.

Bank of America perde dados de 1,2 mi clientes

Segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005 - 12h06

SÃO PAULO - Outro problema esta semana para o Bank of America envolvendo segurança digital: a instituição informou na sexta-feira, dia 25, ter perdido fitas magnéticas com dados de 1,2 milhão de funcionários públicos federais.

Os dados pessoais e financeiros desses clientes (incluindo o número do Seguro Social e o endereço domiciliar) foram perdidos durante a operação de backup para um data center no último mês de dezembro, conta o Bank of America. A investigação está sendo comandada pelo FBI e, até o momento, segundo o banco, não se tem notícia de que os dados tenham sido acessados ou usados indevidamente.

Os dados dos clientes afetados - ligados a um cartão magnético usado para o pagamento de despesas - estão sendo monitorados. Qualquer atividade suspeita será comunicada ao correntista envolvido, diz o banco.

Morreu Jef Raskin, criador do primeiro Mac

Segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005 - 11h03

SÃO PAULO - Jef Raskin, conhecido como o criador do primeiro Macintosh, morreu neste sábado (26) em sua casa na Califórnia.

Raskin tinha câncer no pâncreas, conta a BBC. Ele foi um dos primeiros funcionários da Apple (o de número 31, contratado em 1978) e foi o autor de boa parte das configurações que fizeram do Mac um sucesso em seu lançamento, em 1984 - é bom lembrar que o fato de o Mac ter sido o primeiro lançado com o conceito de computador pessoal doméstico também contribuiu.

Apesar da história de que Steve Jobs "emprestou" a idéia da interface gráfica da Xerox depois de uma visita ao Palo Alto Research Center (PARC) - a Xerox chegou a processar a empresa, sem sucesso -, o crédito do menu baseado em pastas e documentos ficou com Raskin e sua equipe, que cuidaram do desenvolvimento dessa interface. E, segundo a BBC, foi dele também a idéia de se usar um mouse para a navegação pela máquina. Na verdade, na criação do Mac Raskin reuniu, com muito sucesso, algumas idéias que já circulavam entre as comunidades tecnológicas da época.

Raskin não ficou na Apple para ver o lançamento do Mac. Ele saiu em 1982, depois de alguns desentendimentos com Jobs sobre o projeto, e criou a Information Appliance, onde se dedicou ao aperfeiçoamento da interface dos computadores.

Mandrake paga € 1,79 milhão pela Conectiva

Quinta-feira, 24 de fevereiro de 2005 - 13h25

SÃO PAULO - Fusão no mundo Linux: a francesa Mandrake acaba de anunciar a compra de 100% da brasileira Conectiva por 1,79 milhão de euros, o que dá pouco mais de seis milhões de reais.

Com o acordo, a Mandrake pretende aumentar sua presença no mercado (principalmente o latino-americano) e valorizar a área de Pesquisa & Desenvolvimento. As duas são sócio-fundadoras do Linux Core Consortium (LCC), que está desenvolvendo um núcleo comum padronizado de Linux.

A Conectiva emprega 60 funcionários em seus escritórios em Curitiba, São Paulo e Manaus. A receita do ano passado foi de 1,7 milhão de euros (5,8 milhões de reais), e a companhia diz ter chegado ao ponto de equilíbrio no último semestre fiscal. Entre seus principais clientes corporativos estão HSBC, Casas Bahia, IBM, Siemens, White Martins-Praxair, as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e a secretaria municipal de Educação de São Paulo.

Já a Mandrake registrou uma receita de 5,18 milhões de euros no ano fiscal de 2004. A empresa já havia anunciado suas intenções de ir às compras no mercado internacional para promover seu "crescimento orgânico".

terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

Romanos 5

1 - Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;
2 - Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
3 - E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência,
4 - E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.
5 - E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
6 - Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
7 - Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer.
8 - Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
9 - Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
10 - Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
11 - E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.
12 - Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.
13 - Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo lei.
14 - No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.
15 - Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
16 - E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.
17 - Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
18 - Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
19 - Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.
20 - Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
21 - Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.

Cientistas japoneses transformam corpo humano em MODEM!!

Cientistas japoneses criaram modems sem fio, capazes de enviar e receber informações à alta velocidade (10 megabits por segundo), usando campos elétricos na superfície do corpo humano.
São Paulo - O futuro das redes está em nossas mãos. Melhor dizendo, em nosso corpo. A afirmação é de cientistas dos laboratórios de Integração de Micro-Sistemas e Multimídia da Nippon Telegraph and Telephone (NTT).
Em nota publicada numa página da NTT, eles anunciam criação de transceivers, modems sem fio, capazes de enviar e receber informações à alta velocidade (10 megabits por segundo), usando os campos elétricos na superfície do corpo humano.
“Campos elétricos existem por toda a parte. Alguém equipado com um sensor pode trocar dados com outra pessoa que carrega o mesmo instrumento, por meio de um simples aperto de mão”, esclarece Toshiaki Asahi, pesquisador da NTT.
A Human Area NetWork (HAN) , como foi batizada a tecnologia, poderá ser desenvolvida como alternativa à Bluetooth ou WLAN, para distâncias curtas. Asahi acredita que, se tudo der certo, ela será lançada em 2006, com aplicações que incluem ferramentas de segurança e identificação.
As pesquisas sobre a nova tecnologia foram apresentadas em 2003, durante conferência da Association of Computing Machinery (ACM), mas só agora a NTT pronunciou-se oficialmente a respeito.

Invadiram o celular de Paris HiltonSegunda

- E as invasões e vírus chegam finalmente aos modernos celulares:

Segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005 - 15h04
SÃO PAULO - A socialite Paris Hilton, modelo que é herdeira dos hotéis Hilton e famosa por gostar de escândalos, agora virou manchete de segurança: seu celular foi invadido por phreakers e os endereços de famosos nele armazenados foram parar na web. Phreakers são crackers de sistemas telefônicos. Entre os telefones e e-mails divulgados sem a permissão de seus donos estão os dos rappers Eminem e Usher, da estrela teen Lindsay Lohan, da tenista Anna Kournikova e do astro fortão Vin Diesel, conta o site BetaNews.com. Paris Hilton tem um Sidekick II, da T-Mobile, esse aparelhinho na foto aí ao lado. Mas não foram apenas os telefones e e-mails de celebridades que invadiram a web. Os phreakers aproveitaram para divulgar fotos, anotações e até a agenda da herdeira. O FBI já se mobilizou para investigar a invasão.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005

SUSE completa o teste da certificação de segurança EAL4

Publicado por brain em Dom, 2005-02-20 22:41.
A Heise informa que o SUSE Linux Enterprise Server 9 completou os testes da certificação EAL4, integrante da lista de certificações Common Criteria. O Slashdot aponta que trata-se da primeira distribuição de Linux apta a receber esta certificação de segurança, mas a comemoração é mais ampla: trata-se também do primeiro sistema operacional de código aberto a superar este desafio. O certificado deve ser emitido em breve, e coloca o produto em condições de competir em contratações (tipicamente em organizações de grande porte ou governamentais de países como Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha e Inglaterra) que exijam esta comprovação. Outros sistemas operacionais que possuem esta certificação são o Solaris 8, Windows 2000 SP3, HP-UX 11i e AIX 5L.

Cisco anuncia planos de adoção do Linux em seus desktopsPublicado

Publicado por brain em Qui, 2005-02-17 17:02.
A notícia é do IDGNow, e destaco trechos: "A Cisco planeja adotar o sistema operacional Linux nos computadores internos da empresa nos próximos anos. Mais de dois mil engenheiros já realizaram a migração, que deve se estender para os notebooks da companhia. Como principal motivo da mudança, a Cisco declara que não foi custo, mas sim a facilidade de suporte. Como vantagens do Linux, a Cisco aponta a facilidade de administração, devido às ferramentas e propriedades que podem ser adicionadas no sistema operacional, como recursos de operação remota que permitem fácil acesso dos servidores pelos desktops ou a possibilidade de particionar ou esconder arquivos do sistema. A Cisco estima que enquanto é necessário um administrador para dar suporte a 40 desktops com Windows, o mesmo profissional pode ser responsável por até 400 PCs."

Você é comunista?

Richard Stallman o fundador da FSF escreveu para o site CNET news sobre a luta contra as patentes de software na europa e sobre a posição da Microsoft e seu fundador, Willian Gates III (vulgo Bill), em relação ao assunto. Normalmente eu passaria apenas o link, mas esta eu tive de traduzir. Segue minha tradução livre do texto:

"Bill Gates e outros comunistas
por Richard Stallman

Quando o site CNET News.com perguntou à Bill Gates sobre patentes de software, ele mudou de assunto e falou sobre "propriedade intelectual" misturando tudo com várias outras prerrogativas legais.

Então ele disse que todos que não derem suporte para a legislação sobre patentes é um comunista. Já que não sou comunista mas tenho criticado as patentes de software, fiquei pensando que esse tipo de comentário deve referir-se à mim.

Quando alguém usa o termo "propriedade intelectual" normalmente ou está confuso sobre o assunto ou está tentando confundir você. Esse termo é usado para colocar no mesmo pacote as leis de copyright (direitos autorais), leis de patentes e várias outras legislações, cujos dispositivos e efeitos são totalmente diferentes uns dos outros. Por que o Sr. Gates faz isso, misturando todos esses conceitos? Vamos analisar as diferenças que ele escolheu esconder.

Desenvolvedores de software não estão lutando contra as leis de copyright (direitos autorais e direitos de cópia), porque o desenvolvedor de um programa mantém o copyright do programa; desde que os programadores tenham escrito o código, ninguém mais possuirá o copyright para esse código. Não há perigo de que terceiros tenham um caso legal válido de quebra de direitos de copyright contra os programadores de um código.

Patentes são uma história diferente. Patentes de Software não cobrem o código do programa ou o programa pronto; cobrem idéias (métodos, técnicas, caracteristicas, algoritmos, etc.). Desenvolver um grande programa envolve combinar milhares de idéias, e mesmo que algumas delas sejam completamente novas, o resto precisa vir de outros softwares que o desenvolvedor já tenha visto. Se cada uma dessas idéias pudesse ser patenteada por alguém, cada grande programa iria infringir centenas de patentes. Desenvolver um grande programa significaria estar vulnerável à centenas de potenciais processos judiciais. Patentes de software são ameaças aos desenvolvedores de software, e aos usuários, que também podem ser processados.

Alguns poucos afortunados desenvolvedores de software estariam livres de todo o perigo. Seriam as megacorporações que, normalmente, possuem milhares de patentes cada e licenciamento cruzado uma com a outra. Isto dá à elas uma vantagem sobre rivais menores que é irreversível. Esta é a razão pela qual geralmente são as megacorporações que fazem lobby por patentes de software.

A Microsoft de hoje é uma megacorporação com milhares de patentes. Microsoft disse em juízo que o maior competidor do Windows é "Linux", referindo-se ao sistema operacional e software livre chamado GNU/Linux. Documentos internos da Microsoft que vazaram para o público dizem que a Microsoft visa usar as patentes de software para anular o desenvolvimento do GNU/Linux.

Quando o Sr. Gates começou a criar sua solução para o problema do spam, eu suspeitei que tratava-se de um plano de usar as patentes de software para assumir o controle da Internet. De fato, em 2004, a Microsoft pediu à IETF (Internet Engineering Task Force ou Força Tarefa de Engenharia da Internet) para aprovar um protocolo de e-mail que a Microsoft tentava patentear. A política de licenciamento para o protocolo foi criada para proibir inteiramente o software livre. Nenhum programa que suportasse esse protocolo de e-mail poderia ser lançado como software livre, sob a GNU GPL (Licença Geral Pública do GNU), a MPL (Licença pública Mozilla), a licença Apache, quaisquer licenças BSD, ou qualquer outra licença livre.

A IETF rejeitou o protocolo da Microsoft, mas a Microsoft afirmou que tentaria convencer grandes provedores de internet a usar o protocolo de qualquer modo. Graças ao Sr. Gates agora sabemos que uma internet aberta com protocolos que qualquer um possa implementar é comunismo; e que esta foi desenvolvida pelo mais famoso agente comunista que há, o departamento de defesa dos Estados Unidos da América.

Com a participação de mercado que a Microsoft tem, ela pode impor sua escolha de sistema de programação ao mercado como um padrão de-facto. A Microsoft já patenteou alguns métodos de implementação usados em .Net, aumentando a preocupação de que milhões de usuários foram inseridos em um monopólio que o próprio governo dos Estados Unidos a América já tentou combater.

Mas capitalismo significa monopólio; ao menos a visão de capitalismo de Gates significa. Pessoas que acham que qualquer um deve estar livre para programar, livre para escrever softwares complexos, são comunistas como o Sr. Gates já colocou. Mas estes comunistas já infiltrama-se até mesmo na Microsoft. Aqui está o que Bill Gates disse à seus empregados na Microsoft em 1991:

'Se as pessoas tivessem entendimento sobre como patentes seriam concedidas quando a maioria das idéias de hoje foram inventadas e tivessem registrado-as, a industria de hoje estaria completamente paralisada...No futuro uma pequena empresa de informática que não possua patentes próprias será forçada a pagar qualquer preço que as gigantes escolham impor.'

O segredo do Sr. Gates foi agora revelado; ele também era um "comunista"; ele também reconheceu que patentes de software eram danosas, até que a Microsoft tornou-se uma das gigantes. Agora a Microsoft pretende usar as patentes de software para impor qualquer preço que escolha à você e à mim. E se objetarmos contra isso o Sr. Gates irá nos chamar de "comunistas"

Retirado do Blog Falcon-DArk

Grupo afirma ter quebrado a função de hash SHA-1

Publicado por brain em Qua, 2005-02-16 12:57.
Tango (shout-em-online.ie) enviou este link e acrescentou: “Diretamente do weblog de Bruce Shneier (autor da bíblia Applied Cryptography) vem a notícia de que a função de hash muito usada para assinaturas digitais (especialmente por usuários do PGP/GPG) foi quebrada por um grupo de pesquisadores chineses. O grupo foi capaz de gerar colisões de hash com um número de operações de 2^69, ao contrário das 2^80 necessárias por uma força-bruta convencional. Schneier adianta que o paper ainda não foi publicamente liberado, mas que isso desde já "coloca uma bala no SHA-1 como função hash para assinaturas digitais". Uma diminuição de 2^80 para 2^69 pode parecer uma besteira, mas é bom ter em mente que isso representa um fator de 2^11 = 2048. Ou seja, se a NSA levava 10 anos para forjar um documento seu, agora eles só precisarão de dois dias.”

Do site: http://br-linux.org/linux/?q=node&from=40

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2005

Aos poucos, Linux avança sobre o terreno da Microsoft

Esta é uma matéria muito interessante publicana no site da Valor Econômico, por isso não é uma matéria com conteúdo técnico, mas explica o movimento Linux de um ponto de vista estratégico e comercial.
A matéria original foi escrita por Steve Hamm da revista BusinessWeek.




Torvalds, criador do sistema: salário de US$ 200 mil pago pelos laboratórios mantidos pelas grandes corporações


Cinco anos atrás, Linus Torvalds enfrentou um motim. Esse finlandês solitário havia assumido a liderança na criação do sistema operacional de computadores Linux, com a ajuda de milhares de programadores voluntários. Esse programa de fonte aberta tornou-se bastante popular para rodar sites de internet durante o boom das pontocom.
Mas justamente quando o Linux estava decolando, alguns programadores se rebelaram. A insistência de Torvalds de revisar tudo que entrava no software estava criando um "congestionamento", alertaram eles.
Se Torvalds não mudasse seu sistema de trabalho, eles poderiam preparar outro pacote de software - uma ameaça que poderia incapacitar o Linux. "Todo mundo sabia que as coisas estavam desmoronando", lembra-se Larry McVoy, um programador que fez o papel de pacificador. "Alguma coisa precisava ser feita."
A crise chegou ao ápice durante uma tensa reunião na casa de McVoy na área de Twin Peaks, em San Francisco. Alguns dos principais colaboradores do Linux conclamaram Torvalds a mudar. Ele acabou cedendo e concordou em delegar mais poderes e usar um programa para automatizar o manuseio do código. Quando o programa ficou pronto, em 2002, Torvalds passou a ser capaz de processar as contribuições cinco vezes mais rápido.
A trégua de Twin Peaks é apenas uma das dramáticas mudanças ocorridas nos últimos anos na forma como o Linux é feito e distribuído. O fenômeno que Torvalds desencadeou quando estudante da Universidade de Helsinque, em 1991, era um esforço com pouca estrutura ou organização.
Jovens estudantes e iconoclastas movidos a cafeína escreveram a maior parte do código em suas horas de folga, enquanto Torvalds concentrou-se, praticamente sozinho, nas melhorias.
Hoje, essa abordagem é uma história singular. Pouco compreendida pelo mundo exterior, a comunidade dos programadores do Linux evoluiu nos últimos anos para algo muito mais maduro, organizado e eficiente. Falando de uma forma direta, o Linux profissionalizou-se.
Torvalds agora tem uma equipe de colaboradores próximos, quase todos empregados de companhias do setor de tecnologia, que supervisiona o desenvolvimento dos projetos de alta prioridade. Gigantes de tecnologia como a IBM, Hewlett-Packard e Intel estão agrupadas ao redor de Torvalds, contribuindo com tecnologia, estratégia de marketing e milhares de programadores profissionais.
A IBM sozinha tem 600 programadores dedicados ao Linux, número que em 1999 era de dois. Existe até mesmo um conselho de diretores que ajuda a estabelecer prioridades para o desenvolvimento do Linux.
O resultado é um Linux muito mais poderoso. O programa está marcando presença em tudo, dos telefones celulares da Motorola e robôs da Mitsubishi, aos servidores da eBay e aos supercomputadores da Nasa que fazem simulações com os ônibus espaciais.
Seu crescente poder está mexendo com a indústria tecnológica, desafiando o domínio da Microsoft e oferecendo um novo modelo para a criação de softwares. De fato, o outrora hobby de Torvalds transformou-se na Linux Inc.
Não que ela opere como uma corporação tradicional. Longe disso. Não há sede, executivo-chefe ou balanço anual. E ela não é uma única companhia. É, sim, uma cooperativa na qual funcionários de aproximadamente duas dúzias de empresas, juntamente com milhares de indivíduos, trabalham juntos para melhorar o software Linux.
As companhias de tecnologia contribuem com o projeto pagando, em grande parte, os salários dos programadores. E, então, ganham dinheiro vendendo produtos e serviços que orbitam em torno do sistema operacional Linux. Elas não cobram pelo Linux em si, uma vez que, sob as regras da cooperativa, o programa está disponível para todos de graça.
Como as empresas beneficiam-se com um software gratuito? De várias maneiras. Os distribuidores, incluindo a Red Hat e a Novell, embalam o Linux com manuais de ajuda ao usuário, atualizações regulares e serviços aos clientes, e então cobram assinaturas anuais dos clientes por todos os extras.
Essas taxas vão de US$ 35 ao ano, para uma versão básica do Linux, a US$ 1.500 para a versão de ponta para servidores.
Esses dólares podem ajudar. A Red Hat, que emprega 200 programadores, deverá ver seus lucros triplicarem para US$ 53 milhões no atual exercício, com um crescimento de 56% na receita para US$ 195 milhões.
Esses números são eclipsados pelos ganhos obtidos pelos fabricantes de computadores que vendem PCs e servidores com o Linux pré-instalado. IBM, HP e outras capitalizam sobre sua habilidade na venda de máquinas sem nenhuma despesa prévia com o licenciamento de um sistema operacional, despesa que pode chegar a vários milhares de dólares em algumas versões do Windows e do Unix.
Na comunidade Linux, esse tipo de capitalismo é combinado com o compartilhamento da filosofia do movimento da fonte aberta. Dick Porter, um codificador que sempre trabalha à sombra de uma macieira no jardim de casa, em Gales, está na mesma equipe de Jim Stallings, um ex-marine que roda o mundo fazendo negócios para a IBM.
O que eles têm em comum é o interesse em tornar o Linux cada vez mais eficiente. O resultado é uma cultura cooperativa e, ao mesmo tempo, Darwiniana.
Qualquer empresa ou pessoa é livre para participar da Linux, e aqueles que tiverem mais a oferecer ganham reconhecimento e papéis de destaque. "O Linux é o primeiro ecossistema empresarial natural", diz James F. Moore, da faculdade de direito de Harvard.
Para entender o funcionamento da Linux Inc., a "BusinessWeek" realizou uma jornada por esse ecossistema em rápida evolução. A viagem incomum incluiu a participação em reuniões e entrevistas com dezenas de executivos e engenheiros, da Alemanha à China.
O que ficou claro com essas entrevistas é que a organização que apóia o Linux amadureceu muito mais do que algumas pessoas de fora imaginam. Embora Torvalds continue em seu centro, ele abriu mão de parte do controle e aceitou muita ajuda, graças a alguns cutucões de programadores individuais, como McVoy, e à influência de algumas gigantes de tecnologia cujos destinos tornaram-se intimamente ligados ao Linux.
Um passo importante foi a decisão da IBM, Intel e outras de estabelecer os laboratórios de desenvolvimento de fonte aberta (OSDL, para a sigla em inglês) como uma maneira de acelerar a adoção do Linux.
Talvez ainda mais surpreendente tenha sido o fato de que os ataques legais ao Linux no último ano serviram para unir a comunidade. Algumas tensões internas continuam ocorrendo - por exemplo, os defensores do Linux queixam-se de que as diferentes versões do programa acabarão tornando-se incompatíveis umas com as outras.
Mesmo assim, um processo movido pela SCO, uma companhia de software que alega que a IBM transferiu propriedade intelectual sua para o Linux, forneceu aos aficionados pelo Linux motivação para coordenar esforços em sua defesa.
Companhias de tecnologia abriram seus talões de cheques para pagar por apoio administrativo, incluindo o staff legal que averigua cada ponto do código para ter certeza de que ele poderá suportar uma investigação sobre patente. O processo da SCO contra o Linux deverá ir a julgamento no fim deste ano.
Juntando tudo isso, o Linux tornou-se o rival mais forte que a Microsoft já teve. Na área de servidores, a consultoria IDC prevê que a participação de mercado do Linux baseada em vendas unitárias vai aumentar dos atuais 24% para 33% em 2007, em comparação com os 59% do Windows - o que essencialmente manterá a Microsoft com a atual participação de mercado pelos próximos três anos, comprimindo suas margens de lucro.
Isso porque, pela primeira vez, o Linux está tirando espaço do Windows, forçando a Microsoft a oferecer descontos para evitar a perda de vendas. Uma pesquisa feita pela consultoria Forrester Research constatou que 52% dos entrevistados estão substituindo os servidores Windows pelos Linux. A IDC, por sua vez, prevê que o mercado total para os equipamentos e software Linux vai saltar dos US$ 11 bilhões do ano passado para US$ 35,7 bilhões até 2008.
Em resposta, a Microsoft lançou um contra-ataque ao que ela chama de ameaça número um. A campanha publicitária da gigante dos softwares intitulada "Entenda os Fatos" alega que o Windows é mais seguro e menos dispendioso de se ter do que o Linux.
Agora que os distribuidores do Linux estão cobrando mais pelas assinaturas, a Microsoft percebe que pode usar os mesmos argumentos de "custo-benefício" que ajudaram a enterrar velhos rivais como a Netscape Communications.
Mas o executivo-chefe da Microsoft, Steve Ballmer, poderá ter dificuldades para convencer os clientes de que o Windows é mais barato que o Linux. Freqüentemente ele não é. Com o Windows, os usuários finais pagam taxas antecipadas que vão de várias centenas de dólares para um PC, a milhares de dólares para um servidor, enquanto não há essa despesa no Linux.
Analistas afirmam que o custo total em três anos para um pequeno servidor usado por 30 pessoas, incluindo as taxas de licenciamento, suporte e direitos de upgrades, seria de cerca de US$ 3.500 para o Windows, comparado a US$ 2.400 para uma assinatura da Red Hat.
A situação em que a Microsoft pode estar em vantagem é quando uma empresa já usa o Windows. Então, em alguns casos, pode ficar mais barato fazer um upgrade para uma nova versão do programa da Microsoft, ao invés de substituí-lo pelo Linux.
A Microsoft não está evitando táticas mais duras para vencer essa batalha. Várias fontes disseram que os executivos da companhia vêm alertando empresas de que elas estão assumindo um risco legal ao usarem o Linux - porque elas estariam infringindo patentes da Microsoft.
Especialistas em direito duvidam que a Microsoft venha, de fato, a processar seus próprios clientes, mas os defensores do Linux afirmam que essas "ameaças" são uma tentativa de espalhar dúvidas e incertezas. A Microsoft confirma estar discutindo os riscos legais com clientes, mas nega tentar intimidá-los.
O fato de o Linux estar agüentando o ataque da Microsoft sugere que ele poderá tornar-se um modelo para outros na indústria.
A Linux tornou-se tão madura que está claro que continuaria a prosperar mesmo sem Torvalds. Andrew Morton, seu braço-direito, já divide as tarefas de liderança e faz todas as aparições públicas. Além disso, os programadores não ficam esperando ordens. As legiões da Linux sabem como o processo de desenvolvimento funciona, e seguem em frente.
O processo de desenvolvimento do Linux começa e termina com os programadores. Embora ainda existam alguns voluntários individuais e agências governamentais no processo, mais de 90% das alterações são feitas hoje por funcionários de companhias do setor tecnológico. Algumas dessas pessoas simplesmente submetem códigos, enquanto outras estão encarregadas de melhorar funções específicas.
A partir daí, é um ciclo contínuo. Pessoas apresentam idéias e os que fazem a manutenção as melhoram. Então, elas são passadas para Torvalds e Morton.
A cada quatro ou seis semanas, Torvalds divulga uma nova versão teste para que milhares de pessoas de todas as partes do mundo possam destrinchá-la em busca de falhas. Ele lança um grande upgrade a cada três anos. Ao contrário das companhias tradicionais de software, não há prazos finais. As novas versões são lançadas quando Torvalds decide que elas estão prontas.
De sua parte, Torvalds vem sendo amplamente recompensado pelo seu papel, mas não é nenhum Bill Gates. Os OSDLs pagam a ele um salário de quase US$ 200 mil. Além disso, ele vendeu ações de abertura de capital que recebeu de presente de duas companhias que participam do Linux, que o ajudaram a comprar sua casa e a garantir os estudos de suas filhas.
Na sociedade Linux, ninguém venera os ricos e poderosos. Executivos e gerentes de produtos da HP, Intel e Oracle nem tentam pressionar Torvalds e Morton para impor seus interesses. Ao invés disso, elas atuam através de seus engenheiros que, como membros da comunidade da fonte-aberta, apresentam palpites para melhorar o sistema. E as potências de tecnologia aprendem a jogar sob novas regras.
Torvalds tem uma satisfação enorme em ver sua cria crescer. "É como um rio. Começa com um pequeno veio e vira uma coisa grande que se move devagar."
(Tradução de Mário Zamarian)


terça-feira, 15 de fevereiro de 2005

Igreja Anglicana passará a demitir padres preguiçosos

Finalmente...

Londres - O sínodo geral da Igreja da Inglaterra caminha para acabar com a tradição que torna difícil demitir padres, efetivamente transformando o sacerdócio numa ocupação vitalícia. Membros do sínodo votaram por 344 a 92 a favor de dar aos bispos o poder de demitir padres incompetentes ou preguiçosos. Os padres poderão reclamar de demissões injustas na justiça do trabalho.
Falando a favor das mudanças, o pesquisador David McClean, autor do relatório da onde surgiu a proposta, disse que a regra de demissão não será usada contra "rebeldes adoráveis e excêntricos". "Você pode ser tão excêntrico ou difícil quanto quiser; mas se você levar seus colegas ao colapso nervoso, ou se for incapaz de lidar de forma adequada com os penitentes, os moribundos e os sofredores, uma igreja responsável é forçada a intervir", declarou.
As reformas serão consolidadas em um projeto de lei e terão de passar pelo Parlamento antes de se converterem em lei da Igreja Anglicana.

Fonte: Estadão.com.br

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