terça-feira, 14 de março de 2006

BB substituirá todas licenças do MS Office até o fim do ano

BB substituirá todas licenças do MS Office até o fim do ano
Segunda-feira, 06 de Março de 2006, 21h11

Seguindo a sua estratégia de apoiar e fomentar o uso de software livre, o Banco do Brasil anunciou que até o fim deste ano deve substituir todas as licenças do Microsoft Office pelo pacote de escritório OppenOffice.org, composto por editor de texto, planilha eletrônica e apresentações, entre outros aplicativos, e que já foi instalado em 23 mil máquinas do banco em todo o país. Com a mudança, o BB diz que irá economizar aproximadamente R$ 13 milhões com licenças de utilização.

A substituição gradativa de seus sistemas operacionais e aplicativos proprietários por soluções baseadas em software livre inclui também a adoção (operacionalização) do software livre GNU/Linux nos servidores de todas as suas agências. As instalações nos servidores estão ocorrendo na medida em que as dependências passam a operar com a nova rede de transmissão de dados do BB. Hoje o banco estatal já tem 20% da migração da rede feita e a previsão é encerrar todo processo até meados do ano, quando as 5,5 mil dependências do banco estarão utilizando servidores GNU Linux.

O BB lança, também, nesta quarta-feira (8/3), um pacote de programas baseados em softwares livres, que será utilizado em salas de informática e telecentros mantidos pelo Programa de Inclusão Digital do banco.

O suíte Telecentro foi desenvolvido em parceria com a Otun (entidade sem fins lucrativos que reúne empresas e grupos em torno de iniciativas de desenvolvimento de software livre para uso corporativo) e é composto pelos programas Debian 3.1, Ocara e LTSP, utilizados respectivamente na configuração de redes, gerenciamento de telecentros e mapeamento de estações.

Algumas soluções, como o software Debian 3.0, tiveram suas versões adaptadas pelo BB para melhor atender a realidade dos cerca de 1,5 mil telecentros criados pelo Programa de Inclusão Digital e que beneficiam atualmente a mais de 4 milhões de pessoas em todo o país.

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